Por Douglas Dutra
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A Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) elegeu nesta sexta-feira (24) o seu novo presidente. O prefeito de Chuí, Marco Antonio Vasques (UB) foi eleito para suceder o prefeito de Cerrito, Douglas Silveira (PP), à frente da entidade. Natural de Santa Vitória do Palmar, Vasques tem 51 anos, foi vereador e é prefeito de Chuí pelo segundo mandato.

A chapa eleita para a direção da entidade tem também a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas (PSDB) como 1ª vice-presidente, e o prefeito de Arroio do Padre, Rui Carlos Peter (UB) como 2º vice-presidente.

Em sua primeira fala como presidente, Vasques exaltou o caráter suprapartidário da Azonasul. "Aqui somos todos prefeitos. Prefeito de uma cidade com 6,5 mil habitantes é presidente da Azonasul, e a vice é prefeita de uma cidade de 400 mil habitantes. Isso se chama democracia, isso se chama união", declarou.

Um de seus objetivos à frente da associação é criar uma escola de gestão para os servidores dos municípios. A intenção é provocar redução de gastos das prefeituras com funcionários indo a Porto Alegre para receber capacitação. Vasques também projeta dar continuidade à abordagem de pautas regionais como a duplicação da BR-116, soluções para problemas climáticos como estiagens e temporais, e a cobrança dos governos estadual e federal por atenção à região.

O ex-presidente Douglas Silveira se despediu do cargo e destacou o trabalho da sua gestão ao longo do último ano. "Nós conseguimos evoluir e eu acho que a Azonasul vem, a cada ano que passa, assumindo um protagonismo importante em assuntos da região. Acho que a Azonasul cumpriu o seu papel de estar junto dos municípios e de estar atenta aos problemas da nossa região", disse.

A Azonasul, fundada em 1964, reúne 22 municípios, atuando em defesa dos interesses da região e como um órgão de representatividade conjunta dos prefeitos e prefeitas.

Prefeitos debatem situação do Hospital Escola

Antes da assembleia, os prefeitos da região receberam a reitora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Isabela Andrade, que detalhou a situação do Hospital Escola, que desde o fim de 2022 enfrenta a falta de anestesistas e o fim de residências médicas. Na reunião, os prefeitos combinaram uma ação conjunta para buscar soluções para a crise do HE/UFPel, que impacta pacientes de toda a região.

Saiba mais sobre a crise do Hospital Escola na página 7.